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FIBRAS VEGETAIS COM POTENCIAL PARA REFORÇO

Artigos Técnicos | Artigo Técnico | 17.08.2015




FIBRAS VEGETAIS COM POTENCIAL PARA REFORÇO DE COMPÓSITOS POLIMÉRICOS ANALISADOS A PARTIR DA MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA - MEV


Autores*: Jesus, M.S.1
Sousa, T.B.2
Mori, F.A.3
Guimarães, B.M.R.4

RESUMO
O processo de mercerização objetiva dotar as fibras de melhores propriedades de resistência e aspecto. Nesse contexto, é importante
a utilização de fibras vegetais de matérias-primas geradoras de resíduos - como as da agroindústria -, de modo a agregar valor e fazer do material descartado um coproduto. Isso posto, o objetivo deste trabalho foi o de analisar, mediante microscopia eletrônica de varredura, a diferença entre fibras do pseudocaule da bananeira mercerizadas
e não mercerizadas com potencial de uso como reforço ou preenchimento em compósitos poliméricos. As fibras foram moídas e secas antes dos tratamentos químicos com hidróxido de sódio 4%, e a seguir novamente secas em estufa. Foram realizadas caracterizações
a partir de microscopia eletrônica de varredura em fibras brutas (não mercerizadas) e tratadas. Os tratamentos foram efetivos na redução dos componentes amorfos das fibras, além de apresentar potencial para produção de nanocelulose e serem posteriormente adicionadas em compostos poliméricos como reforço.

Palavras-chave: mercerização, pseudocaule de bananeira, resíduos.

* Referências dos autores:
1. Estudante da pós-graduação em Ciência e Tecnologia da Madeira – Universidade Federal de Lavras, Lavras, MG, Brasil - Email: eng-marcia@hotmail.com
2. Estudante da pós-graduação em Ciência e Tecnologia da Madeira – Universidade Federal de Lavras, Lavras, MG, Brasil – Email: thaisbflorestal@gmail.com
3. Doutor em Ciências Florestais, Prof. Depto. Ciências Florestais – Universidade Federal de Lavras, Lavras, MG, Brasil – Email: morif@dcf.fual.br
4. Estudante de Doutorado em Engenharia de Biomateriais – Universidade Federal de Lavras, Lavras, MG, Brasil – Email: bmrg2115@yahoo.com.br

Referências: O PAPEL vol. 76, num. 8, pp. 61 - 63 AUG 2015