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FLORESTA 4.0

Artigos Assinados | Artigos Assinados | 25.06.2018




O cenário global da economia, com a crescente demanda
de celulose pela China, impulsiona nossa produção e
nossas exportações e continua a atrair olhares para o
nosso parque florestal e industrial para produção de celulose.
Isso pode se observa pelas recentes fusões, aquisições e acomodações
societárias dos médios e grandes produtores de celulose
e papel, trazendo para o Brasil players internacionais.
O movimento em direção da consolidação da nossa indústria teve
início há uma década e pode-se dizer que vem transformando o
comportamento dos fornecedores de madeira. O chamado “apagão
florestal”, cogitado no início do processo de fusões, aquisições e
conjugação de ativos, não ocorreu e estamos bem longe disso. Ao
contrário, em 2018, deveremos ter excedente de Pinus e Eucalipto
no Brasil, ou seja, oferta de matérias-primas florestal.
Fazendo um apanhado geral, sob o ponto de vista jurídico da
posse e propriedade da terra, o impedimento legal de aquisição de
terras por estrangeiros foi mantido e isso fez com que se acirrasse
a competição entre médios e grandes produtores pelo fornecimento
de matéria-prima e biomassa florestal. Consequentemente, o preço
desses produtos está pressionado e, portanto, será um desafio a ser
enfrentado. (Obs.: entenda a questão do impedimento da compra de
terras por estrangeiros na coluna Setor Florestal em Questão, artigo
publicado na edição de agosto/2017 da revista O Papel, disponível
em www.revistaopapeldigital.org.br )