Na semana em que completa 120 anos, a Klabin, maior produtora e exportadora de papéis para embalagens do Brasil, demonstra mais uma vez a sua capacidade de crescimento e transformação ao anunciar o maior investimento de sua história. Com aporte previsto em R$ 9,1 bilhões, o novo ciclo de expansão compreende a construção de duas máquinas de papel para embalagens (kraftliner), com produção de celulose integrada, que serão instaladas na unidade industrial da companhia no município de Ortigueira (PR), no mesmo site onde está localizada a Unidade Puma, fábrica de celulose inaugurada em 2016. A capacidade total das novas máquinas será de 920 mil toneladas anuais de papéis.
O Projeto Puma II, como está sendo chamado, será dividido em
duas fases, e as obras têm previsão de duração de 24 meses cada uma. A primeira
etapa consiste na construção de uma linha de fibras principal para a produção
de celulose não branqueada integrada a uma máquina de papel kraftliner, com
capacidade de 450 mil toneladas por ano. A segunda contempla a construção de
uma linha de fibras complementar integrada a outra máquina de papel kraftliner,
com capacidade de 470 mil toneladas anuais.
“Este é o maior investimento da Klabin em seus 120 anos de
história e um importante marco que reforça a competitividade e capacidade de
transformação da companhia. Nosso foco em eficiência operacional tem sido
essencial para alcançar resultados expressivos e manter os consideráveis
investimentos feitos pela empresa nos últimos anos. Com este anúncio, aliamos a
nossa essência inovadora à trajetória de sucesso e reforçamos a nossa vocação
para o futuro biodegradável, alinhado às tendências globais de consumo
sustentável”, declara Cristiano Teixeira, diretor-geral da Klabin.
Durante o pico de obras do Projeto Puma II, cerca de 9 mil
postos de trabalho serão gerados e após o início das operações serão 1,5 mil
vagas (diretas e indiretas), que beneficiarão a região dos Campos Gerais do
Paraná, onde está localizado o município de Ortigueira. As licenças necessárias
para a construção do projeto já foram concedidas pelos órgãos responsáveis e o
empreendimento tem potencial de geração de ICMS incremental no Estado do Paraná
de até R$ 200 milhões por ano, favorecendo o desenvolvimento das comunidades
locais. Além disso, haverá impacto positivo na região em função da geração de
impostos e negócios, benfeitorias socioambientais e desenvolvimento de
infraestrutura.
“Para a construção da Unidade Puma, uma das mais modernas
instalações de celulose do mundo, adotamos as melhores práticas globais de
sustentabilidade e tecnologia. No Projeto Puma II não será diferente, continuaremos
guiados pela inovação e pelos princípios da indústria 4.0, com o objetivo de
continuar oferecendo ao mercado soluções em embalagens cada vez mais
eficientes, biodegradáveis, recicláveis, provenientes de fontes renováveis”,
ressalta Francisco Razzolini, diretor de Tecnologia Industrial, Inovação,
Sustentabilidade e Negócio Celulose.
A produção anual de 1,6 milhão de toneladas de celulose da
Unidade Puma continuará abastecendo os mercados interno e externo. Com a
inauguração da fábrica, há três anos, a Klabin dobrou a sua capacidade e
ampliou sua representatividade na indústria mundial de papel e celulose,
tornando-se a única companhia do País a oferecer ao mercado, a partir de uma
operação totalmente projetada para essa finalidade, uma solução em celuloses
branqueadas de fibra curta, fibra longa e fluff. A Unidade também possui a
capacidade de gerar 250 MW de energia elétrica, o que elevou a Klabin à
condição de autossuficiente na produção de energia.
Fonte: Klabin S.A.