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EFICIÊNCIA DO ANODO ELETRÔNICO NA PREVENÇÃO DA CORROSÃO

Artigos Técnicos | Artigo Técnico | 03.05.2020




Autores: Letícia Soares Monteiro 1, Anderlino Gomes Fialho da Silva 1, Fabio Machado de Oliveira1, Flavio Calixto Xavier 1, Deiwis
Brambati Pedruzzi1

1 Suzano S.A., Mucuri-BA, Brasil

O PAPEL vol. 81, num. 04, pp. 76 - 81 - APR 2020

RESUMO
Os aços carbono e inoxidáveis são de uso comum em
fábricas de papel e celulose. Entretanto, esse meio apresenta
alguns fatores que podem ocasionar a aceleração
à corrosão desses metais como pH elevado, presença de
cloretos e sulfetos, alto teor de oxigênio dissolvido e salinidade
proveniente da atmosfera costeira. A fábrica da
Suzano – Mucuri-BA vem apresentando elevada taxa de
corrosão na sua parte estrutural, sendo mais crítica em
regiões próximas às caldeiras, torres de resfriamento e
planta química. Levando em consideração tais fatores,
foi instalado na região do pipe rack linha 2, fabricado em
aço carbono SAE1020, o anodo eletrônico em teste com
o intuito de verificar a eficácia do sistema naquele microclima.
Assim, o trabalho em questão tem como objetivo a
verificação da eficiência do dispositivo considerando as
variáveis tempo, microclima, particulados contaminantes
e o material. Para tal, foram realizadas análises de microscopia
eletrônica e de varredura (MEV) e difração de raios
X, no qual foi possível verificar o surgimento da camada
de passivação conhecida como magnetita.
Palavras-chave: proteção anticorrosiva, anodo eletrônico,
fábrica de celulose