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PLANEJAMENTO ENERGÉTICO DE LONGO PRAZO

Artigos Assinados | Biomassa e Energia | 28.09.2020




Neste momento de dúvidas quanto ao
futuro, por conta da pandemia que
nos assola desde março de 2020,
além das precauções de saúde pública,
parece muito importante que
todos os setores econômicos vejam
alternativas sustentadas para o desenvolvimento
de longo prazo.
Especificamente no setor de energia e a segurança no suprimento
de longo prazo, foi oportuna a atuação da Secretaria
de Planejamento e Desenvolvimento Energético (SPE)
do Ministério de Minas e Energia (MME), por meio do Departamento
de Estudos e Informações Energéticas (DIE), a
realização de diversos Workshops de Fontes Energéticas no
Âmbito do Planejamento de Longo Prazo.
Essa iniciativa foi composta por uma série de seis eventos
que abordaram diferentes temas, quanto ao aproveitamento
de recursos energéticos e tecnologias de geração.
Um desses eventos foi conduzido pela Indústria Brasileira
de Árvores (IBÁ), tendo por foco a biomassa dedicada e
identificação de potenciais benefícios ao País, assim como
levantar questões relevantes para o planejamento de longo
prazo do setor energético brasileiro.
As conclusões sobre as florestas plantadas nesse Workshop
permitem afirmar que será uma alternativa segura para a geração
de energia renovável na matriz elétrica e industrial,
com a vantagem de dar sustentabilidade em relação à Contribuição
Nacionalmente Determinada (NDC, na sigla em
inglês) brasileira, tendências e oportunidades tecnológicas,
e sápidas aos gargalos para sua maior participação na matriz
elétrica (http://www.mme.gov.br/todas-as-noticias/-/
asset_publisher/pdAS9IcdBICN/content/mme-lanca-relatorio-
de-consolidacao-dos-workshops-de-fontes-energeticas-
-no-ambito-do-planejamento-de-longo-prazo-).
O Brasil possui uma indústria de base florestal plantada,
caracterizada, principalmente, pelos segmentos de
celulose, papel, pisos laminados, painéis de madeira, carvão
vegetal para siderurgia e usos domésticos, florestas
energéticas, produtores independentes e investidores financeiros
em pelo menos três frentes principais: i) cogeração
pelas plantas, iii) florestas dedicadas para geração
de energia como negócio principal e iii) novos produtos
energéticos a partir de biorrefinarias.

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MAURO DONIZETI BERNI
PESQUISADOR DAS ÁREAS DE MEIO AMBIENTE E ENERGIA DO NÚCLEO INTERDICIPLINAR DE PLANEJAMENTO ENERGÉTICO (NIPE), DA UNIVERSIDADE DE CAMPINAS (UNICAMP-SP)