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A SUSTENTABILIDADE, O HOMEM E AS ESTRELAS

Artigos Assinados | Ponto de Vista | 29.09.2020




Por Paulo Groke

Diretor Superintendente do Instituto Ecofuturo,
organização que, há 20 anos, atua para
conservação ambiental e promoção da leitura

Sempre que o Homo sapiens opera em seu modo
habitual, naquela zona de conforto vendida
como “natural”, o desconforto acaba sendo das
outras espécies. Mas, e quando acontece o contrário?
Quando é a nossa espécie que precisa se reinventar,
com a economia e seus movimentos sendo desacelerados
à força, a situação muda de figura: aí é a vez da flora e da
fauna reclamarem seus espaços de origem.

Quer um exemplo? Em tempos de Covid-19, centenas
de registros vêm mostrando a bicharada aparecendo
em ambientes urbanos: vimos uma medusa nos canais de
Veneza, coiotes em uma praia de São Francisco, crocodilos
andando pelas ruas da Carolina do Sul, cangurus em Adelaide,
leões marinhos em Mar Del Plata e por aí vai. Bastou
um momento de desaceleração para que bichos e plantas
pudessem dizer “estamos aqui, olhem!”.


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