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CONQUISTAS DE UM SETOR FRENTE A BIOECONOMIA

Artigos Assinados | Setor Florestal em Questão | 26.04.2021




CONQUISTAS DE UM SETOR FRENTE AO
SEU POTENCIAL NA BIOECOMIA

No mês de março comemoramos duas datas marcantes
para o setor de florestas plantadas e de celulose e
papel: o dia da Água e o dia das Florestas Plantadas.
No que diz respeito à água, o setor de florestas
plantadas adota premissas de gestão sustentável em toda sua
cadeia. Se pensarmos que o setor opera quase 9,0 milhões de
hectares em todo o Brasil, o mesmo tem empregado esforços
para manter mais de 5 milhões de hectares distribuídos em
conservação e preservação de vegetação nativa.
Recentemente, estudando o material do Professor Celso
Foelkel sobre qualidade de madeira para cada finalidade almejada,
suas palavras levaram-me à reflexão: “o ambiente
que esperamos, e o ambiente que podemos obter”.
Em termos de gestão ambiental, o setor está em destaque
no manejo de recursos hídricos, por ter feito a lição de casa
e continuar implementando esforços para fortalecer os regimes
e balanços hídricos em regiões que estão presentes.
Costumo usar uma base temporal de 40 anos para estabelecer
um “milestone” do setor nos seus processos de gestão.
Neste sentido, podemos considerar que o setor de celulose
e papel contribuiu para redução de mais de 65% do uso de
água bruta no seu processo industrial.
Esse esforço é um marco histórico em todo setor fabril nacional,
se considerarmos que há um universo de unidades fabris
em variados setores, cada qual com idade tecnológica própria.
Em termos industriais, o alinhamento total de objetivos e metas
do setor com as políticas públicas e programas globais de redução
do uso de recursos naturais, isso representa uma vitória.
Representando a ABTCP na Rede Nacional de Recursos Hídricos
(da CNI), é possível mensurar os ganhos que obtivemos
nessas últimas quatro décadas, uma vez que podemos fazer
uma avaliação de longo prazo e mensurar nossos ganhos.

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Pedro de Toledo Piza

ADVOGADO ESPECIALISTA EM DIREITO AMBIENTAL, GRADUADO PELA UNIVERSIDADE MACKENZIE, COM MBA PELA POLI-USP E MESTRADO PELO IPT-USP, EM MITIGAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS, AUDITOR AMBIENTAL PELO EARA. FOI ALUNO DA ESG. É MEMBRO DO COMITÊ DE MEIO AMBIENTE DO CJE-FIESP E DA ABTCP.