Bons resultados para o segmento de papéis tissue
em julho deste ano, quando foram produzidas
125,9 mil toneladas destes papéis, o que, em volume,
representou um percentual de 3,4% superior
ao registrado em julho de 2020. Com esse resultado, a produção
acumulada dos papéis tissue nos sete primeiros meses
de 2021 alcançou a marca de 829,6 mil toneladas, ficando
apenas 0,7% abaixo da produção neste mesmo período do
ano passado.
Com a economia voltando ao normal, podemos esperar
que a tendência de recuperação continue nos próximos meses,
o que permitirá um resultado positivo no ano, mas, para isso,
temos que torcer para que não haja uma terceira onda da pandemia
e, mais importante, que fatores políticos não interfiram demasiadamente na economia, já que, de forma bastante antecipada,
estamos entrando em período pré-eleitoral.
Por tipos de papel, chama-nos a atenção a acentuada queda
na produção dos papéis higiênicos de folha simples de boa
qualidade, o que se pode explicar pela sua cada vez menor
aceitação pelos consumidores e, mais recentemente, pelas
dificuldades que seus fabricantes estão experimentando na
obtenção de aparas em preços condizentes com o valor que o
produto tem no mercado.
Em julho último foram produzidas 7,8 mil toneladas do papel
de boa qualidade, em percentual 25,8% inferior à produção de
julho de 2020, e que praticamente se repete nos comparativos dos
meses anteriores, com o produto perdendo 20,5% com relação
ao volume registrado nos sete primeiros meses do ano anterior.
Pedro Vilas Boas
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