A transformação digital é uma jornada que, em
algum momento, as indústrias irão percorrer.
Um dos passos muito importantes para seguir
adiante rumo à Indústria 4.0 é a virtualização de
máquinas e sistemas, que aumentam o potencial
de escalabilidade para expansão futura e a operacionalidade do
processo produtivo. Como em outros segmentos, uma parcela
dos fabricantes do setor papeleiro no Brasil e em outros países
latino-americanos ainda hesitam em trilhar esse caminho. Eis o
motivo: muitas dessas companhias ainda não entenderam claramente
em que patamar estão e quais seriam as prioridades para
poder avançar tecnologicamente.
É fato que a interconectividade inerente à transformação
digital proporcionou para o ambiente industrial inúmeros benefícios
de produção, mas também trouxe à tona um quesito
muito importante a ser observado pela indústria: a segurança
cibernética do ambiente TA (Tecnologia de Automação). A virtualização
também contribuiu para adicionar confiabilidade ao
monitoramento das etapas de fabricação do papel e mudou significativamente
a perspectiva das tomadas de decisão, em que
o foco preditivo passou a prevalecer sobre medidas, até então,
reativas. Mas como ir além, conhecer e compreender os benefícios
que a virtualização das máquinas de papel pode oferecer
para indústrias de papel e celulose de todos os portes?
É nesse contexto que a Tecnologia da Informação (TI)
entra em campo como aliada e agrega valor ao converter em
solução esse desafio de transição. A migração para hosts virtuais
– equivalentes a dezenas de servidores físicos, em capacidade
de armazenamento e processamento – estabelece não apenas
um aprimoramento de controle do sistema de automação do
equipamento, como também pavimentam a preparação gradual
para uma evolução digital do processo de produção.
Diante da velocidade das transformações, começar a assimilar
e aplicar conceitos que preconizam as mudanças que virão
na prática não é missão fácil. Por isso, a primeira vantagem propiciada
pela virtualização das máquinas de papel está associada
à escolha de um fornecedor com experiência consolidada e à
proximidade na parceria para orientar a empresa nos primeiros
passos da digitalização de processos. Esse fator será crucial para
traçar a rota que melhor aproxime a operação das oportunidades
de otimização e da mitigação de riscos que direcionam para
a melhoria da disponibilidade e da produtividade da planta.