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RENEWABLE CARBON INITIATIVE

Entrevistas | Entrevista | 21.12.2021




RENEWABLE CARBON INITIATIVE APOSTA NO CONCEITO DE CARBONO RENOVÁVEL PARA FORTALECER A SUSTENTABILIDADE DO SETOR QUÍMICO E CONTRIBUIR COM O ATINGIMENTO DAS METAS CLIMÁTICAS


Com base na convicção compartilhada sobre a necessidade de substituir o carbono de origem fóssil por carbono de fonte renovável, 11 organizações uniram-se, em setembro de 2020, e criaram a Renewable Carbon Initiative (RCI). Os membros fundadores defendem que a substituição do primeiro tipo de carbono pelo segundo é o caminho mais certeiro para tornar produtos químicos e plásticos sustentáveis, respeitando o meio ambiente ao mesmo tempo em que participam da economia circular. A nova-Institute, instituição privada e independente de pesquisa, fundada em 1994, na Alemanha, é responsável pela iniciativa e começou a desenvolver os primeiros conceitos sobre carbono renovável em 2014. Em 2018, publicou um artigo abrangente sobre o conceito com o título O carbono renovável é a chave para uma indústria química sustentável e voltada para o futuro. “O estudo deixou claro que o setor de química orgânica tinha de ir além do simples uso de energia renovável. Como a descarbonização não é uma opção para esse setor que está totalmente fundamentado no uso de carbono, uma estratégia alternativa mostrou-se necessária”, contextualiza Christopher vom Berg, gerente executivo da RCI. “Desenvolver ainda mais o conceito de carbono renovável com publicações de apoio bem como compartilhar e debatêlo em nossas redes sociais levou à constatação de que poderíamos fornecer soluções para a indústria química e de plásticos, que enfrenta enormes desafios para atender às metas climáticas definidas pela União Europeia e as expectativas de sustentabilidade de sociedades em todo o mundo”, completa sobre a iniciativa. Na entrevista a seguir, Vom Berg explica mais detalhadamente como as frentes de trabalho vêm se desenrolando desde a criação da RCI e faz uma análise mais ampla sobre a urgência de cumprir as metas estipuladas. 

Caroline Martin
Especial para Revista O Papel