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INDÚSTRIA, EFLUENTES LÍQUIDOS, BIOGÁS

Artigos Assinados | Biomassa e Energia Renovável | 27.01.2022




Economia de baixo carbono é a expressão de ordem para a economia do século XXI e significa inovar processos produtivos e soluções tecnológicas que resultam em menor impacto sobre o clima do planeta, com destaque para a busca de eficiência e alternativas energéticas, redução de emissões e gestão em sustentabilidade” (Valor, 2021). A consolidação de uma economia de baixo carbono exigirá dos países a promoção de um conjunto de inovações e transformações na forma como produzem e consomem a energia. Globalmente, esse processo é conhecido como transição energética. Significa a passagem de uma matriz em que predomina a utilização de combustíveis fósseis, com elevada emissão de gases de efeito estufa (GEE), para uma ancorada em fontes renováveis e com baixa emissão de carbono. A indústria será um setor chave na transição energética, na medida em que pode ser caracterizada por realizar a transformação. Isso significa converter matéria-prima em produtos comercializáveis para subsetores produtivos de acordo com a mercadoria ou insumo que comercializa. A lógica do passado, em que cumpre-se com leis e regulamentações ambientais de modo a mitigar os impactos negativos da atividade empresarial, tornou-se obsoleta. A indústria do futuro requer para a sua perenidade nos mercados a adoção de uma lógica de transição concomitantemente com o planejamento de uma lógica emergente. Na lógica de transição, além do c

MAURO DONIZETI BERNI
PESQUISADOR DAS ÁREAS DE MEIO AMBIENTE E ENERGIA DO NÚCLEO INTERDICIPLINAR DE PLANEJAMENTO ENERGÉTICO (NIPE), DA UNIVERSIDADE DE CAMPINAS (UNICAMP-SP)