ABTCP COMEMORA 55 ANOS
FORTALECENDO SEU
PROTAGONISMO TÉCNICO
Mais do que celebrar as conquistas já alcançadas, a associação
dedica atenção a desdobramentos atuais preparando o setor de
celulose e papel a um futuro repleto de possibilidades
Acompanhar a atual ascensão da indústria nacional
de celulose e papel pode
levar à impressão errônea de que a trajetória
construída até aqui não teve percalços.
No início da década de 1970, quando os
players brasileiros decidiram apostar no
POR CAROLINE MARTIN
Especial para O Papel
eucalipto para produzir celulose, não havia um know-how pré-definido para esse
tipo de produção, o que demandou esforços múltiplos.
Os resultados bem-sucedidos, conferidos hoje, advêm de inovações tecnológicas
e de um intenso processo de desenvolvimento técnico. “Na época, vivenciamos
uma condição de dependência técnica dos
países que já tinham experiência na produção de celulose. Muito conhecimento
adquirido com essas referências internacionais foi importante, mas, em paralelo,
houve um grande esforço em desenvolvimentos específicos, voltados à matéria-
-prima que estávamos começando a usar”, lembra Paulo Silveira, coordenador do
Conselho Diretor da ABTCP e diretor industrial da Região Sul da Suzano.
Caroline Martin
Especial para Revista O Papel