E m novembro do ano passado, a produção brasileira de papéis de fins sanitários atingiu a marca de 120,9 mil toneladas, o que representa um volume 4% inferior ao registrado em novembro de 2020, quando foram produzidas 126,0 mil toneladas de papéis de todos os tipos. Em relação ao mês anterior, outubro de 2021, até houve um crescimento de 5,1%, mas há um mês do fechamento das estatísticas do ano passado, podemos dizer que o setor dificilmente vai superar a marca alcançada no ano de 2020, quando a pandemia da Covid-19 teve seu comportamento mais perverso. Quando observamos o resultado dos sete tipos de papel acompanhados, vemos que a queda na produção está fortemente concentrada nos papéis higiênicos folha simples de alta e de boa qualidade. A produção somada destes papéis, até o mês de novembro de 2021, de 434,5 mil toneladas, ficou 10,4% inferior à registrada em igual período anterior e, com estas seguidas quedas, o papel de folha simples continua perdendo sua participação entre os papéis higiênicos, representando, ao final de novembro último, 43% da categoria.