O Setor Florestal mundial, e o brasileiro em
particular, deve se orgulhar do seu pioneirismo
na construção de diálogos multistakeholders
com outros setores, que inspiraram diversas
iniciativas. Isso decorre do fato de o setor ter
entendido que na vida não se faz nada sozinho e que, para
crescer, precisaria aliar seu empreendedorismo e capacidade de
inovação ao diálogo com a sociedade.
Nos anos 1990, o manejo de florestas tinha-se tornado o foco
da discussão mundial entre empresas, ONGs, consumidores e
opinião pública, com a mesma intensidade com que se discutem
hoje as mudanças climáticas. Essas discussões tornaram-se difí-
ceis por envolverem uma grande diversidade de interesses, sendo
marcadas pela polarização, fragmentação e demonização.
Na época, as preocupações levantadas variavam com a geografia. Na Europa e nos Estados Unidos, o foco era o tamanho
das áreas de colheita, muitas vezes envolvendo Parques Nacionais, assim como a proteção das áreas com alta diversidade. Já
no Brasil, Chile e África do Sul as discussões miravam as árvores cultivadas, levantando temas como monocultura, espécies
exóticas, herbicidas, organismos geneticamente modificados
(OGMs), condições de trabalho e impacto nas comunidades.
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