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Carreiras e Oportunidades

Artigos Assinados | Artigos Assinados | 22.12.2022




Mais um ano se passou, dezembro chegou e, mesmo 
este sendo um ano confuso em vários âmbitos, foi 
nele que eu tive a oportunidade de retomar meus 
treinamentos presenciais e seguir com um projeto 
muito desafiador: apoiar empresas e líderes na aceleração da performance/entrega de resultados, utilizando como base a expansão 
da consciência sobre si, ou seja, o autoconhecimento. 
Trabalhar performance pela ótica do autoconhecimento e poder 
escrever sobre isso é uma vitória, pois durante muito tempo acreditou-se que a Psicologia dentro das organizações estaria limitada ao 
Recrutamento e Seleção, ou ao tratamento do adoecimento psíquico causado pelo estresse no trabalho, portanto, essa ampliação da 
função é motivo de celebração.
Os tempos são outros, mas apesar de saber que falta muito 
até vermos a maioria dos colaboradores investindo e entendendo o próprio crescimento como algo inegociável, sinto que hoje 
existe uma abertura muito maior e um respeito em relação ao 
autorconhecimento. 
Quando falamos que o desempenho dos colaboradores é diretamente afetado por seu estado de humor e maturidade emocional, 
ter clareza sobre isso é, de certa forma, agir. E agir sobre o que nos 
acontece é, sem dúvida alguma, a única “receita de bolo” que eu 
posso deixar de presente para vocês neste ano que termina.
O autoconhecimento, a meu ver, tem passado a existir no espaço 
organizacional como competência, o que significa que saber mais 
sobre mim, sobre o que sou ou não capaz de fazer dentro do todo 
e sobre o como eu costumo fazer isso, já tem sido cobrado pelas 
empresas de uma forma muito mais profunda do que apenas nas 
perguntas da entrevista de recrutamento.
Quem nunca sentiu um frio na espinha só de ter que pensar que 
seria perguntado sobre as três qualidades e os três defeitos que acredita 
que tem? E as respostas então, ainda mais clichês: “sim, eu sou muito 
ansioso”, ou ainda, “sou perfeccionista e sei que isso é bom, mas também é ruim”, ou até mesmo, “sou muito enérgico e focado em resultados”, justificando inclusive comportamentos desrespeitosos.

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JACKELINE LEAL
Psicóloga clínica, coach de carreira e consultora em Desenvolvimento Humano e Organizacional.