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RESILIÊNCIA E DIFERENCIAIS COMPETITIVOS

Reportagem Especial | Reportagem de Capa | 23.03.2023




RESILIÊNCIA E DIFERENCIAIS COMPETITIVOS DA 
INDÚSTRIA DE BASE FLORESTAL AJUDAM A ENFRENTAR 
OS DESAFIOS ESPERADOS PARA ESTE ANO

Inserido em um contexto transitório de particularidades diversas, 
setor fortalece atuação estratégica para superar gargalos 
e aproveitar oportunidades atuais

A conjuntura econômica que envolve o ano de 2023 promete trazer desdobramentos desafiadores nos próximos meses. Embora o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro tenha fechado 2022 com um crescimento maior
do que o esperado – de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB brasileiro cresceu 2,9% no ano passado –, algumas particularidades previstas para o ano em curso já refletem outro panorama: as análises referentes ao PIB de 2023 preveem um crescimento médio de 1%.
Para entender quais fatores justificam a previsão de queda, é preciso voltar o olhar ao desempenho do último ano, conforme explica Claudio Considera, coordenador de Contas Nacionais do Instituto Brasileiro de Economia (FGV IBRE).“O crescimento de 2022 foi muito baseado no consumo das famílias, fundamentalmente atrelado ao aquecimento do setor de serviços. Esse consumo de serviços havia sido prejudicado na pandemia e voltou a crescer com a reabertura da economia.

O consumo de bens não duráveis também cresceu, enquanto o de semiduráveis e o de bens duráveis caíram – essa última categoria teve uma queda ainda mais expressiva, uma vez que é bastante prejudicada pela taxa de juros.”
Ainda de acordo com a contextualização de Considera, a elevada taxa de juros 
deve se estender por 2023. “Apesar de ainda não termos números referentes ao desempenho econômico deste ano, além das projeções feitas pelos analistas, podemos notar alguns fatores que indicam que 2023 será um ano mais desafiador se comparado a 2022, a exemplo da taxa de juros ainda elevada e da taxa de desemprego, que havia caído há cinco meses, mas voltou a subir neste início de ano”, detalha.

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Caroline Martin
Especial para Revista O Papel