Já não é mais novidade alguma tratar (ou sentir a
necessidade de tratar) temas como indicadores-chave, boas
análises, tomada de decisão baseada em fatos, previsões,
inteligência artificial, entre outros.
Tenho certeza de que todos os gestores comprometidos com o futuro e a perenidade de seus negócios se debruçam constantemente
para se atualizar, adotar as tecnologias do momento e aperfeiçoar o
modelo de gestão.
E o que tudo isso possui em comum?
Dados! Todos esses temas partem de uma base comum que são
os dados. Eles são os registros de todas as transações que ocorrem e
formalizam o que ocorre nos processos das empresas.
Até hoje lembro da primeira lição que tive em uma disciplina
de “análise de sistemas” que fiz por curiosidade há muito tempo,
que diferenciava “dados”, “informação” e “conhecimento”, mais ou
menos assim:
Dados: registros realizados nos sistemas.
Informação: quando tais registros são organizados de forma lógica e conseguem exprimir mensagens mais estruturadas.
Conhecimento: a capacidade de analisar essas informações e
usá-las na tomada de decisão é o que gera conhecimento para a evolução organizacional.
Diria que minha maior preocupação atualmente como consultor
é perceber que as provocações (e os esforços) no âmbito da gestão
focam na geração de conhecimento, mas poucos ainda investem na
qualidade dos dados.
É muito comum encontrar sistemas, análises e modelos que são
construídos a partir de dados que são gerados com base em sistemas
operados de forma não padronizada e por usuários não capacitados,
ou até mesmo dados originados de forma manual. Quem ainda não
usa aquela planilha com registros manuais e que sustenta uma parcela
das decisões?