Por trás de uma gestão empiricamente engajada na agenda ESG 

(Environmental, Social and Governance) encontram-se líderes alinhados 

às múltiplas tendências atuais – contexto que também inclui desafios 

dinâmicos a tais lideranças e que exige delas uma conduta cada vez 

flexível para superá-los. 

Quem aborda o cenário mais detalhadamente é José Roberto Marques, especialista em desenvolvimento e comportamento humano e fundador do Instituto Brasileiro de Coaching (IBC), escola referência no desenvolvimento de lideranças. “A principal mudança do contexto atual em relação há décadas passadas é a velocidade com que as mudanças estão acontecendo. A cada dia, o mercado torna-se mais competitivo, imprevisível e complexo. As soluções de ontem já não servem hoje e as de hoje não vão servir amanhã”, define. “Alvin Toffler, escritor e futurista norte-americano, previu um futuro que se concretizou quando dizia que ‘o analfabeto do século XXI não será aquele 

que não consegue ler e escrever, mas aquele que não consegue aprender, desaprender e reaprender’. Hoje, líderes que não tiverem a capacidade de se adaptar rápido a novos contextos vão perder espaço nas corporações”, completa.

Na entrevista a seguir, Marques discorre sobre os pontos mais relevantes que 

caracterizam uma gestão bem fincada nos pilares contemporâneos e explica como o lado emocional atua de forma cada vez mais intrínseca ao profissional.